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De olho no home office, projetos imobiliários investem em escritórios residenciais

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O home office é uma modalidade de trabalho que, ao que tudo indica, veio para ficar. Uma pesquisa recente elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que cerca de 25% dos trabalhadores ativos do país poderiam trabalhar de forma remota. Trata-se de um universo de 20,4 milhões de pessoas.

A tendência é de que parte do mercado siga absorvendo a moda do home office, o que sugere uma mudança de comportamento que afeta a construção civil. Os novos projetos residenciais seguem a tendência, e priorizam a instalação de escritórios, ainda que pequenos, voltados para quem trabalha em casa.

“Os projetos de arquitetura e de engenharia são direcionados para os hábitos e as necessidades do consumidor. Como a residência passou a ser também sua estação de trabalho, é necessário pensarmos em ambientes confortáveis e de certa forma reservados”, explica Weber Carvalho, sócio diretor-técnico da Projelet, escritório de engenharia focada no desenvolvimento de soluções inovadoras.

Os escritórios variam de tamanho conforme a metragem do imóvel, mas as soluções apresentadas no setor sugerem que não há um espaço mínimo para ser eficiente. O importante, segundo Carvalho, é assegurar que o local tenha a estrutura necessária para a execução dos trabalhos. “Em regra, quem trabalha remotamente necessita de ponto de internet, telefone e tomadas à disposição. Portanto, precisamos antever esses espaços e dotá-los de todas as condições para que não exijam improvisos do residente”, explica.

Outra solução que vem se intensificando é a construção de escritórios em ambientes públicos de condomínios, por exemplo, próximos à área de lazer. A ideia representa uma utilidade a mais para os moradores e o privilégio de ir trabalhar fora de casa sem exatamente sair da residência.

“Observamos esse tipo de procura e percebemos que os condomínios residenciais precisam se adaptar cada vez mais à realidade de seus moradores. Quanto maior for a sensação de autossuficiência, melhor. E a adaptação dos próprios edifícios ao trabalho remoto é a certeza de que o mercado imobiliário está antenado com essas inovações”, conclui Weber Carvalho, sócio e diretor-técnico da Projelet.

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